Jejum intermitente é um método de emagrecimento usado para intercalar períodos de jejum com períodos de alimentação. O objetivo é fazer com que o corpo utilize os estoques de gordura e com isso haja uma perda de massa gorda.
O jejum funciona como um cronograma de alimentação, por exemplo, pois não há proibições alimentares. O importante é manter os horários das refeições.
Com base no artigo “Effects of Intermittent Fasting on Health, Aging, and Disease” de Rafael de Cabo, Ph.D e Mark P. Mattson, Ph.D, o autor faz referência ao jejum intermitente como uma consequência da nossa evolução e que esse tempo sem alimentação melhora a regulação de glicose e suprime a inflamação ativando processos de diminuição de radicais livres retirando ou reparando células danificadas.
Quando nos alimentamos as células são estimuladas a crescer, ou seja, se uma pessoa come três vezes ao dia e come petiscos entre as refeições, logo ela não tem a oportunidade de reparar as células danificadas pois não existe o período de jejum.
Quando nos alimentamos a glicose é utilizada para energia e a gordura é armazenada no tecido adiposo como triglicérides. No período de jejum, após 8 a 12 horas da refeição, são quebrados em ácidos graxos e o fígado converte em cetonas que oferece energia para o cérebro e outros tecidos
São as cetonas produzidas durante o jejum, que influenciam na saúde do cérebro e diminui o risco de doenças degenerativas e melhora a cognição.